Trata-se de como preencher um diário íntimo compatibilizado com as fases da lua e inspirado por suas metáforas.
A Mandala Lunar representa graficamente uma lunação, ou seja, um período compreendido entre duas luas novas consecutivas. Uma lunação dura 28 dias em que ocorrem as quatro fases da lua. O ciclo lunar começa na lua nova, passa para a lua crescente, depois a lua cheia, encerra no fim da lua minguante, e se inicia novamente na lua nova.
Esse círculo sagrado se configura quando preenchido com as informações de uma pessoa associadas à uma lunação.
Observação pessoal, registro e lunação são sincronizados evidenciando as singularidades de quem preenche a Mandala Lunar.
A Mandala Lunar é uma ferramenta de autoconhecimento para todas as pessoas que desejam entender e se conectar de forma cada vez mais consciente com sua existência cíclica, com sua inesgotável condição de aguardar a partida daquilo que envelheceu e perdeu sua função para experienciar a renovação inerente à vida.
Preencher a Mandala Lunar é produzir registros singulares e subjetivos a partir da percepção de emoções, sentimentos, sensações, sonhos, manifestações fisiológicas, bem como qualquer outro aspecto e, por isso, a Mandala Lunar pode ser entendida e usada como uma ferramenta de autoconhecimento.
Ainda que o ciclo de vida e morte fique particularmente evidente com a vivência de um ciclo fértil que culmina na menstruação, o preenchimento da Mandala Lunar que proponho é para todas as pessoas: pessoas que não menstruam, ou que não menstruam mais, podem, se assim desejam, preencher a Mandala Lunar. A Mandala Lunar é uma ferramenta de autoconhecimento para quem busca entender e se conectar de forma mais consciente com sua existência cíclica, com sua inesgotável condição de aguardar a partida daquilo que envelheceu e perdeu sua função para experienciar a renovação inerente à vida.
Em tempos de necessárias posturas e atitudes inclusivas, acredito que a Mandala Lunar é para todas as pessoas que desejam experimentar esse processo!