O monitoramento vai além de “saber o que estão falando da sua marca”. Por meio dele, além de ser possível diagnosticar a saúde da sua marca e dos concorrentes, é possível também utilizar insumos para criar estratégias de conteúdo e branding; entender a receptividade e buzz de campanhas; conhecer influenciadores e detratores da marca; acompanhar eventos e muito mais.
O curso tem como objetivo demonstrar de forma simples e objetiva os processos e as principais práticas do mercado em relação ao trabalho de monitoramento para mídias sociais. Se você deseja conhecer esse mercado que cresce a cada ano e que sempre está a procura por profissionais especializados, esse curso é pra você!
O que vou aprender?
- Conceitos, tipos e características das mídias sociais
- Analisar dados e informações
- Tipos e conceitos de indicadores de performance
- Tipos de monitoramento: perfil, canal, conteúdo, palavra-chave e concorrente
- Utilizar ferramentas que permitam a extração, organização, análise e interpretação dos dados
- Fazer relatórios com análise de resultados e performance de indicadores
Você aprenderá como indicar estratégias assertivas de conteúdo a partir da coleta e análise de dados, organização das informações e monitoramento de mídias sociais.
Quando pensamos no mercado de monitoramento, devemos levar em conta que o que não mudou foi a essência do monitoramento, o cerne do sentido do monitoramento: a necessidade do interesse do ser humano. Há algum tempo acompanhamos algumas transformações, como:
A evolução e a consolidação do formato das redes sociais como canal de origem de dados para análise, o que forçou também uma mudança de comportamento do próprio usuário – que migra sempre que novas redes surgem, ou que evolui sempre que novas funcionalidades das redes anteriores aparecem;
As mudanças da legislação de direitos de privacidade e um aprofundamento das discussões sobre as delimitações éticas da vigilância social;
A evolução das ferramentas de monitoramento (que precisaram adaptar seu funcionamento com o aumento exponencial da quantidade de dados gerados pelos nativos digitais, pela legislação, pelas constantes mudanças e evoluções das APIS das redes sociais);
A evolução da formação e da experiência dos analistas, que chegam agora com uma importante maturidade em relação ao entendimento do cenário de dados digitais e das técnicas para entrega de relatórios. Mas, eles que se encontram em meio ao desafio de evolução do próprio mercado, que ainda utiliza diferentes nomes para o mesmo cargo, ou que exige conhecimentos em monitoramento em confusão a outros cargos já tradicionais e consolidados. Não há, ainda, um consenso, dentro do mercado, da atuação e das entregas feitas pelos analistas, e isso deve-se também ao fato de que os próprios clientes em suas gestões internas, agora, estão compreendendo melhor tanto o poder dos dados deixados por seus clientes na internet, quanto o potencial mercado consumidor por meio de acompanhamento de dados deixados nos canais digitais. Nesse sentido, os analistas precisam ao mesmo tempo evoluir sua técnica e seu aprendizado em diferentes áreas do conhecimento (programação e mídia, por exemplo), mas depender de uma organização do mercado para que se alinhem às expectativas de atuação do seu cargo.
Na operação, uma das coisas que mais me chama atenção é a mudança nas exigências das entregas e das perguntas feitas pelos clientes. Ainda que persistam as métricas de vaidade, as mudanças e evoluções nas redes sociais não sustentam mais a ideia de alcance orgânico, o que força uma mudança de paradigma nas perguntas a serem respondidas pelo monitoramento. Não adianta apenas colocar mais dinheiro em campanhas se os retornos em monitoramento não se concretizam nem na aderência da mensagem, nem na criação de leads e vendas. Quer dizer, apenas o número de visualizações e de impressões da mensagem, ainda que alto, não responde bem ao entendimento do comportamento social, nem auxilia de forma concreta no auxílio de tomadas de decisões estratégicas importantes.