Decidir e definir objetivos de aprendizagem (e não de conteúdo) significa estruturar o processo formativo, oportunizando mudanças de pensamentos, ações e condutas. Essa estruturação é resultado de um planejamento diretamente relacionado à seleção de conteúdos, de procedimentos, de atividades, de recursos disponíveis, estratégias, instrumentos e formatos de avaliação, além da própria metodologia que será adotada, na disciplina, durante um período de tempo (semestre ou ano letivo).
Essa OFICINA ONLINE aplica a sistematização proposta por Bloom et al. (1956) como instrumento na delimitação por FOCOS DE APRENDIZAGEM e ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS, com o objetivo de redigir Planos de Ensino mais efetivos e inovadores, para disciplinas do Ensino Superior.
Ao longo dos últimos 20 anos, capacitar professores e gestores, participar de bancas e concursos para a carreira docente do magistério superior, e fazer parte de equipes de processos regulatórios do Ministério da Educação - sempre na área da Saúde - me deu a certeza de que, nós professores, somos heroicos idealistas nas salas de aula. Para aqueles que, como eu, não possui formação nas licenciaturas, a atuação como docentes veio como um desafio e uma paixão.
Pois bem, essa experiência me mostrou que um dos nossos desafios é o de não conhecer instrumentos mais práticos, que sejam capazes de transportar-nos de um ponto A para um ponto B, melhor, mais bem-sucedido e com maior aproveitamento na aprendizagem dos nossos estudantes. Nós simplesmente reproduzimos os modelos que conhecemos, e eles estão superados!
A Taxonomia de Bloom é um dos melhores instrumentos para sistematização das práticas docentes, porque tem o potencial de oferecer uma visão ampla, porém detalhada, sobre como converter o velho Plano de Ensino em um mapa engajador da aprendizagem estudantil.
Conduzido por vídeos que apresentam um material testado em sala de aula, e ajustado a partir dos resultados que proporcionou, esse curso traz o planejamento de uma disciplina passo a passo, considerando as categorias de complexidade de cada Domínio de Aprendizagem proposto por Bloom et al. Para cada categoria, seguem as sugestões de FOCO a ser desenvolvido, bem como de CENÁRIOS/CONTEXTOS alinhados para conduzir à formação de competências específicas.
São 3 domínios, 17 categorias e mais de 51 dicas, entre definições aplicadas, focos de trabalho do docente e competências profissionais que se alinham. Para dar suporte a esse trabalho de reposicionamento profissional você encontra uma apostila que resume cada videoaula e aponta os destaques de cada tópico, além de artigos científicos nessa área.
Além disso, o curso conecta você ao mundo: links relevantes para a visualização prática de alguns dos elementos do cursos levam você para fora da plataforma, ilustrando seu uso em contextos e cenários diversos, convidando-o para uma viagem de expansão complementar do ambiente de aprendizagem.
A novidade são os 3 mapas exclusivos, desenvolvidos a partir da modelagem por Design Thinking, onde a personalização das turmas, a orientação sobre as 3 cláusulas básicas de um contrato didático (sim, a gente vai levar esse Plano de Ensino muito a sério, quanto ao seu potencial de r-e-s-u-l-t-a-d-o-s!) e a aplicação da Taxonomia de Bloom estão organizados de modo a facilitar sua iniciação a essa nova forma de pensar o Plano de Ensino.
Minha missão nesse curso é otimizar cada um dos novos passos que você quer dar, em direção à inovação das suas práticas docentes, com mapas e modelos que ajudem nesse desafio de assumir um novo papel no Ensino Superior: o de Designer Educacional.
Vou ajudá-lo nessa jornada e esse curso é só o começo.
Bem-vindo à muita mão-na-massa!
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